Psicanálise Winnicottiana
DONALD WOODS WINNICOTT –
PEDIATRA E PSICANALISTA 1896-1971.
O psicanalista Donald Woods Winnicott nasceu a 7 de abril de 1896 em Plymouth na Inglaterra. Pediatra com mais de 40 anos de prática, propõe em sua teoria um olhara tento para a constituição do ser humano desde o início de sua vida. Nesta teoria, o existir humano é profundamente analisado desde o nascimento em seu processo de amadurecimento pessoal.
Ele defende que todo o ser humano nasce com um potencial ao amadurecimento, mas que este depende de um ambiente adaptado ativamente às necessidades do bebê. Ele exalta a de importância dos pais como proporcionadores desse ambiente suficientemente bom para o desenvolvimento da saúde da pessoa humana.
A dinâmica é o processo de crescimento, sendo este herdado por cada indivíduo. Toma-se como certo, aqui, o meio ambiente facilitante e suficientemente bom, que, no início do crescimento e desenvolvimento de cada indivíduo, constitui um sine qua non. Há genes que determinam padrões, e uma tendência herdada a crescer e a alcançar a maturidade; entretanto, nada se realiza no crescimento emocional, sem que esteja em conjunção à provisão ambiental, que tem de ser suficientemente boa. (Winnicott, 1969/1975, p.187)
Então é na primeira infância que encontramos a base de nossa vida emocional adulta.
O bebê ao nascer é formado por um conjunto não organizado de instintos e que necessitará de uma mãe “suficientemente boa” para realizar seu processo de integração.
Estando num estado inicial de dependência absoluta, não integrado, dependerá totalmente do meio ambiente, representado pela mãe para que em um processo gradual, a partir da dependência absoluta, passe pela dependência relativa e rumo à uma independência relativa.
Quando ocorrem falhas na confiabilidade ambiental são provocadas rupturas no que há de mais fundamental na existência humana, a saber, a continuidade de ser e sua temporalização. Quando o ambiente falha em se adaptar às necessidades do bebê, quando é invasivo, promove constantes ameaças à existência do indivíduo, podendo levá-lo a interromper o seu processo de amadurecimento pessoal, pela necessidade de manter o verdadeiro si-mesmo protegido, à espera de melhores condições ambientais que permitam a retomada da continuidade do ser.
Segundo o Winnicott, os distúrbios mentais não são doenças, mas conciliações entre a imaturidade do indivíduo e as condições ambientais reais, que impossibilitam a capacidade de viver.
Nesse sentido, o papel do analista Winnicottiano é semelhante ao lugar de quem cuida, no sentido de responder às necessidades do indivíduo imaturo e proporcionar, através de um cuidado confiável e adaptativo, condições que favoreçam seu crescimento potencial. O analista passa a: “… cooperar com o paciente no seguimento de um processo, processo este que em cada paciente possui o seu próprio ritmo e caminha no seu próprio rumo.” (Winnicott, 1955/2000, p.375)
Sobre os objetivos a serem alcançados no processo de análise: “As pessoas muitas vezes perguntam se a psicanálise torna a vida mais fácil. Muito naturalmente elas desconfiam de qualquer coisa que afirme isso. A psicanálise, além de ser um processo doloroso em si mesmo, não altera o fato de que a vida é difícil. O melhor que pode acontecer é a pessoa que está sendo analisada vir gradualmente a se sentir cada vez menos à mercê de forças desconhecidas tanto internas quanto externas, e cada vez mais capaz de lidar à sua própria maneira com as dificuldades inerentes à natureza humana, ao crescimento pessoal e à gradual obtenção de um relacionamento maduro e construtivo com a sociedade”. (Winnicott, 1945/1999, p.37). O analista deve: “proporcionar que aconteça o não acontecido, isto é, que aconteça uma vida humana que valha a pena”. (Loparic, 1999a, p.366)
Psicoterapia (…) é um derivado complexo do rosto que reflete o que há para ser visto.
Essa é a forma pela qual me apraz pensar em meu trabalho, tendo em mente que, se o fizer suficientemente bem, o paciente descobrirá seu próprio eu (self) e será capaz de existir e sentir-se real. Sentir-se real é mais do que existir; é descobrir um modo de existir como si mesmo, relacionar-se aos objetos como si mesmo e ter um eu (self) para o qual retirar-se, para relaxamento. (Winnicott, 1971, p.161)
Loparic, Z. (1999). É dizível o inconsciente?. Natureza humana, 1(2), 323-385.
Winnicott, D. W. (1945). Para um estudo objetivo da natureza humana. In D. Winnicott, Pensando sobre crianças (p. 37). São Paulo: Martins Fontes, 1999.
Winnicott, D. W. (1969). Conceitos contemporâneos de desenvolvimento adolescente e suas implicações para a educação superior. In D. Winnicott, O brincar e a realidade (p. 187). Rio de Janeiro: Imago, 1975.
Winnicott, D. W. (1971). O brincar e a realidade. Rio de Janeiro: Imago.
Depoimentos
Ótima profissional, atenciosa e paciente.
Possui uma atenção especial aos detalhes durante as sessões e base teórica importante para nos deixar mais seguros. – Dayane Bazilio
Muito atenciosa e eficiente. Sempre saio com reflexões e minha vida começou a melhorar bastante depois que comecei as terapias com ela. -M.E.
Do início até agora, o trabalho dessa profissional tem me ajudado muito a lidar com meus sentimentos e obstáculos da vida. Me sinto acolhida e ouvida por ela, boa ouvinte e um ótimo método de explicação. Recomendo muito!-B.M.
Andressa é uma profissional extremamente competente e comprometida. Nesses anos de tratamento sua escuta acolhedora foi essencial para minha evolução pessoal. -Aline Lira
Ela é maravilhosa, atenciosa, carismática, comunicativa e muito parceira.
Adoro qndo vou as consultas, pois sempre chego destruída e saio auto astral. – Zilda
A terapeuta Andressa é uma querida!!!
Já havia tido outras experiências sem sucesso, porém além da empatia
desde a primeira consulta, percebi resultados super positivos….só tenho a agradecer toda dedicação e auxílio durante o tempo que realizei a terapia…infelizmente parei por problemas particulares, mas sinto muita falta e não vejo a hora de retornar à terapia com essa profissional tão competente, humana e eficaz!!! – Edna Rodrigues
Me sinto muito a vontade em desabafar com ela, porque parece que me conhece há anos. Saio das sessões mais leve! Está me ajudando muito a compreender e superar meus medos. – anônima
A Andressa tem me ajudado muito durante as consultas online. Infelizmente não posso ir até o consultório, porque moro no Canadá, mas me sinto muito próxima e cuidada.
Desde que iniciei o process, ela me ajudou muito em vários contratempos que tive. Hoje me sinto melhor preparada para enfrentar problemas do cotidiano. – Milene
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Tem me ajudado muito me redescobrir, ter mais confiança em mim mesma, buscar novos caminhos profissionais, melhorar minhas relações e alçar novos vôos.
Saio das consultas mais tranquila e leve para tomar minhas decisões de vida e carreira.
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